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Combustível mais acessível: A Petrobras (PETR4) anunciou a redução do preço do diesel para as distribuidoras, após desmentir rumores sobre possíveis alterações

A presidente da estatal declarou na semana passada que não haveria mudanças enquanto a situação internacional permanecesse instável devido à guerra comercial promovida por Trump.

Não faz nem dez dias que a CEO da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, declarou que não haveria mudanças nos preços dos combustíveis para as distribuidoras, e já foram anunciadas novas alterações.

A empresa comunicou ao mercado que irá diminuir o preço de venda do diesel em R$ 0,12 por litro para as distribuidoras. Com isso, o preço médio passará a ser de R$ 3,43 por litro a partir de sexta-feira (18).

O diesel B, que é comercializado nos postos, tem uma composição obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel. Assim, considerando essa mistura, a participação da Petrobras no preço ao consumidor será reduzida para R$ 2,95 por litro, o que representa uma diminuição de R$ 0,10 por litro do diesel B.

É importante lembrar que a Petrobras enfrentou pressão de investidores privados para aumentar os preços dos combustíveis no início do ano, devido à defasagem em relação aos valores praticados no mercado internacional.

Com esse novo ajuste, a estatal acumula uma redução total de R$ 1,06 por litro no preço do diesel para as distribuidoras desde dezembro de 2022, o que corresponde a uma queda de 23,6%.

Quando considerada a inflação do período, a diminuição chega a R$ 1,59 por litro ou 31,7%, conforme informações da Petrobras.

Preço dos combustíveis sob pressão

O último aumento no preço do diesel para os distribuidores realizado pela estatal aconteceu em fevereiro deste ano, após um período de 401 dias sem alterações.

Naquela ocasião, a mudança ocorreu em resposta a pressões dos investidores, que chegaram a ameaçar ações judiciais para exigir um aumento nos preços da gasolina e do diesel.

O novo ajuste também está sendo observado de perto pelos acionistas. Na semana passada, houve uma reação negativa por parte dos investidores diante de rumores de que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria solicitado a Magda Chambriard que considerasse um novo corte no preço médio do diesel vendido às distribuidoras.

A presidente da Petrobras afirmou à Reuters que não haveria mudanças enquanto a situação permanecesse instável.

“Não devemos fazer nada agora, enquanto o cenário geopolítico estiver tão ansioso e turbulento”, declarou ela.

Pegando fôlego: Petrobras (PETR4) hoje

A redução nos preços dos combustíveis acontece em meio à recuperação das ações da petroleira na bolsa. Os papéis da Petrobras (PETR4) estavam sendo impactados pela guerra tarifária promovida por Donald Trump, que resultou na queda do preço do petróleo no mercado internacional.

As tarifas impostas pelo presidente dos EUA geraram preocupações sobre uma possível recessão no país, o que pressionou os preços da commodity.

Além disso, a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados — conhecidos como Opep+ — de aumentar a produção também influenciou os preços do petróleo nas últimas semanas.

Entretanto, nesta quinta-feira (17), sinais de negociações entre os EUA e a China sobre tarifas entre as duas potências estão elevando as bolsas ao redor do mundo e também o preço da commodity.

Por volta das 13h30, o contrato mais negociado do petróleo Brent, referência no mercado global, com vencimento em junho, registrava uma alta de 3,31%, cotado a US$ 68,03 por barril.

As ações da Petrobras seguem essa tendência. No mesmo horário, os papéis PETR4 estavam em alta de 1,67%, sendo negociados a R$ 30,79.


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