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Dividendos: As empresas Cury (CURY3), Neoenergia (NEOE3) e Iguatemi (IGTI11) juntas irão distribuir cerca de R$ 1 bilhão em proventos. Confira também quais outras companhias estão com boas remunerações para seus acionistas

As companhias do setor de energia, construção e shopping centers não foram as únicas a divulgar o pagamento de dividendos bilionários nesta semana.

Não se trata de um ovo de Páscoa, mas definitivamente trouxe uma surpresa. Cury (CURY3), Neoenergia (NEOE3) e Iguatemi (IGTI11) anunciaram um pagamento conjunto de quase R$ 1 bilhão em dividendos para seus acionistas.

A maior parte desse valor pertence à Neoenergia (NEOE3), que teve seu conselho aprovando o pagamento de R$ 424 milhões, o que equivale a R$ 0,3500917192 por ação ordinária, com previsão de pagamento em dezembro de 2025.

Os acionistas que faziam parte da base da empresa até essa quinta-feira (17) terão direito a esses dividendos significativos.

É importante destacar que, a partir de 22 de abril de 2025, as ações serão negociadas “ex-direitos”, o que significa que haverá um ajuste no preço em relação aos proventos já distribuídos.

Aqueles que não conseguiram garantir os dividendos agora ainda têm a oportunidade de adquirir as ações por um valor inferior, mas sem o direito a receber os proventos.

Os dividendos da iguatemi (IGTI11)

Além da Neoenergia, a Iguatemi também irá distribuir R$ 200 milhões em dividendos para seus acionistas.

Do montante total, R$ 50 milhões já foram pagos como antecipação em 6 de março de 2025. Os R$ 150 milhões restantes serão distribuídos em três parcelas, com a primeira prevista para 30 de abril e as outras em 30 de julho e 30 de outubro de 2025.

Os proventos restantes corresponderão a R$ 0,07238027913 por ação ordinária e R$ 0,21714083742 por ação preferencial.

Os acionistas que estavam na base da empresa nesta quinta-feira (17) terão direito a esses dividendos.

É importante lembrar que, assim como no caso da Neoenergia, a partir de 22 de abril de 2025, as ações serão negociadas “ex-direitos”, resultando em um ajuste no preço em relação aos proventos já distribuídos.

Os dividendos da Cury (CURY3)

A Cury irá distribuir R$ 254,4 milhões em dividendos para seus acionistas.

Desse montante, R$ 100 milhões já foram declarados e pagos como dividendos intermediários aos acionistas em 31 de outubro de 2024.

O valor restante de R$ 154,4 milhões equivale a R$ 0,53241111198 por ação ordinária, sendo distribuído da seguinte maneira:

  • R$ 54 milhões complementares aos dividendos mínimos obrigatórios;
  • R$ 100 milhões em dividendos adicionais.

O pagamento pode levar um tempo para os investidores mais ansiosos, já que as duas parcelas ainda não possuem datas definidas, mas ocorrerão ainda em 2025.

Os acionistas que faziam parte da empresa nesta quinta-feira (17) terão direito a receber os dividendos.

Além disso, assim como no caso da Neoenergia e da Iguatemi, a partir de 22 de abril de 2025, as ações serão negociadas “ex-direitos”, o que resultará em um ajuste no preço em relação aos proventos já distribuídos.

Petrobras (PETR4) e Vibra (VBBR3) pagaram dividendos bilionários

A Cury, a Neoenergia e a Iguatemi não foram as únicas empresas que aproveitaram o período de Páscoa para beneficiar seus acionistas.

Na quarta-feira (16), a Petrobras (PETR4) aprovou a distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos.

Levando em conta os dividendos já pagos pela estatal ao longo do ano, a remuneração total aos acionistas referente ao exercício de 2024 chega a R$ 75,8 bilhões — sendo R$ 73,9 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 1,9 bilhão em recompra de ações.

Os acionistas da estatal receberão um valor bruto de R$ 0,73539415 por ação, considerando a atualização monetária até essa quarta-feira.

A Vibra (VBBR3) anunciou a distribuição de R$ 1,63 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos.

A maior parte, no valor de R$ 1,07 bilhão, refere-se à distribuição de JCP, que será totalmente paga até 29 de agosto de 2025. Esse valor é bruto, portanto, incidirá um imposto de renda retido na fonte de 15%.

Os R$ 561,5 milhões restantes correspondem a dividendos, que equivalem a R$ 0,50435328748 por ação e serão pagos em 28 de novembro de 2025.

Esse montante representa aproximadamente 27,1% do lucro líquido ajustado da Vibra com base nos resultados até 31 de dezembro de 2024.


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