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Maior IPO de 2025 deve vir de fabricante chinesa de baterias para carros elétricos e exclui investidores americanos

A oferta pública de ações da CATL está prevista para levantar mais de US$ 4 bilhões, com as ações sendo lançadas na bolsa de Hong Kong na próxima terça-feira (20).

A Contemporary Amperex Technology (CATL), uma fabricante chinesa de baterias para veículos elétricos, deu início à sua oferta pública de ações (IPO) na bolsa de valores de Hong Kong (HKEX) e espera arrecadar pelo menos US$ 4 bilhões — aproximadamente R$ 22,5 bilhões, o que pode tornar este o maior IPO do mundo em 2025.

Segundo o prospecto da Hong Kong Exchange, o prazo para a oferta se encerra nesta sexta-feira (16), e a expectativa é que a CATL comece a ser negociada na bolsa na terça-feira (20).

Está previsto que sejam ofertadas 117.849.500 ações na oferta pública inicial, com 8.842.100 ações sendo disponibilizadas em Hong Kong e as demais 109.052.400 no mercado internacional.

O preço máximo de cada ação oferecida pela CATL foi fixado em HK$ 263 (aproximadamente R$ 190). De acordo com informações obtidas pela agência de notícias Bloomberg, a empresa conseguiu estabelecer o valor no teto máximo.

Em um comunicado oficial, a CATL ressaltou que não haverá uma oferta pública de ações nos Estados Unidos durante este IPO. Isso significa que as ações da fabricante chinesa não poderão ser oferecidas ou vendidas publicamente a investidores americanos, exceto se abrangerem alguma exceção legal específica.

A estruturação e a condução do IPO junto às autoridades regulatórias de Hong Kong estão sob responsabilidade do Bank of America Securities, CICC, China Securities International e J.P. Morgan.

De acordo com a Bloomberg, no mês passado, um comitê do Congresso dos Estados Unidos solicitou que o Bank of America e o JPMorgan Chase se retirassem da operação, mencionando que a CATL foi incluída em janeiro em uma lista do Pentágono que identifica “empresas militares da China” — uma alegação que a fabricante de baterias refuta. Apesar disso, os dois bancos decidiram permanecer envolvidos no processo.

A guerra comercial entre China e EUA

Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, ele tem enfrentado uma batalha comercial internacional, principalmente com a China, buscando negociar tarifas e reestruturar cadeias produtivas.

Após uma série de ameaças mútuas sobre o aumento das tarifas de importação, nesta semana foi alcançado um novo acordo entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping.


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