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Mobly (MBLY3) vai “sumir” da B3: ação trocará de nome e ticker na bolsa brasileira ainda neste mês

Com a decisão judicial que revogou a suspensão de algumas deliberações realizadas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a empresa recebeu a autorização necessária para prosseguir com sua reestruturação.

O Grupo Toky está preparado para estrear na bolsa brasileira com uma nova identidade, deixando para trás o antigo nome Mobly (MBLY3).

Na semana passada, a 1ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo revogou a liminar que impedia a implementação de algumas decisões tomadas na assembleia geral realizada em 30 de abril.

Dessa forma, todas as deliberações adotadas no final do mês passado estão completamente válidas.

Sai Mobly (MBLY3), entra Grupo Toky (TOKY3)

Dessa forma, uma alteração significativa retoma sua plena validade: a oficialização do abandono do nome Mobly e a introdução de um novo código nas cotações da B3.

A partir de 26 de maio, as ações do Grupo Toky, anteriormente conhecidas como Mobly, serão negociadas sob o novo ticker TOKY3 na B3.

Abriga entre a Mobly e os fundadores da TokStok

Nos últimos meses, as grandes empresas do segmento de móveis e decoração, Mobly e Tok&Stok, estiveram em evidência no mercado. A tentativa da família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, de assumir o controle da empresa resultou em um impasse e em acusações recíprocas.

Inicialmente, os Dubrule apresentaram uma oferta pública voluntária (OPA) com a intenção de adquirir o controle da Mobly, oferecendo R$ 0,68 por ação. Esse valor representava um desconto considerável em relação ao valor patrimonial da empresa, o que gerou críticas e resistência por parte da atual administração da Mobly.

No começo deste mês, os fundadores enviaram uma proposta à Mobly sugerindo a capitalização da empresa, desde que fosse aprovada uma OPA para a compra das ações dos acionistas minoritários.

Na proposta — além da oferta de R$ 0,68 por ação —, os Dubrule se comprometeram a investir R$ 100 milhões na Mobly, caso a OPA fosse aceita. Eles também indicaram a intenção de converter aproximadamente R$ 56,5 milhões em debêntures da Tok&Stok em ações da Mobly e capitalizar outros R$ 68,8 milhões relacionados a créditos que possuem contra a Tok&Stok.

Apesar do suporte financeiro prometido, a Mobly adotou uma postura cautelosa. A empresa expressou preocupações sobre o risco de diluição das participações dos acionistas que não quisessem aderir à OPA proposta pelos Dubrule.

Após identificar possíveis irregularidades envolvendo a família Dubrule, a Mobly obteve autorização do conselho para tomar as medidas necessárias nas esferas administrativa, cível e criminal, sinalizando que solicitariam o cancelamento da OPA.

Na semana passada, os fundadores da Tok&Stok optaram por revogar a oferta. Essa reviravolta foi atribuída à falta de condições estipuladas no edital, incluindo a não aprovação da remoção da cláusula de poison pill do estatuto da empresa.


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