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Petrobras (PETR4), Braskem (BRKM5) e outros destaques desta quarta-feira (11)

As atualizações da CEO da Petrobras (PETR4) sobre a sonda para simulações na Bacia da Foz do Amazonas, assim como as movimentações do empresário Nelson Tanure com os bancos após a inesperada oferta pela Braskem (BRKM5), em parceria com a Novonor, são alguns dos principais assuntos corporativos desta quarta-feira (11).

Confira os destaques corporativos de hoje

Sonda da Petrobras (PETR4) deixa Rio de Janeiro rumo ao Amapá para simulado na Foz, diz CEO

A sonda que está a serviço da Petrobras (PETR4) e será utilizada em um simulado de emergência em águas ultraprofundas na Bacia da Foz do Amazonas já partiu do Rio de Janeiro em direção à costa do Amapá, conforme afirmou a presidente da empresa, Magda Chambriard, nesta terça-feira.

Na semana passada, a executiva mencionou à Reuters que espera que o simulado ocorra na segunda quinzena de julho, sendo este o último passo antes que o Ibama, órgão ambiental federal, decida sobre a concessão de uma licença para perfuração na região.

A Petrobras busca há anos a autorização do Ibama para realizar um poço exploratório na bacia, que possui um grande potencial para descobertas de petróleo, mas enfrenta significativos desafios socioambientais.

Tanure corteja bancos após oferta surpreendente pela Braskem (BRKM5) articulada com Novonor

O empresário Nelson Tanure começou a dialogar com bancos que serão essenciais para o êxito de sua proposta pela Braskem (BRKM5). Em declaração à Reuters, ele expressou seu desejo de formalizar um acordo ainda este ano e de proporcionar à Petrobras (PETR4) um papel mais significativo nas operações da petroquímica.

Tanure é o mais novo interessado na empresa e busca solucionar um impasse envolvendo a Novonor, acionista controladora da Braskem, os credores que têm suas ações como garantia e a Petrobras, que é tanto uma acionista relevante quanto um fornecedor crucial da companhia.

Em seus primeiros comentários públicos desde que anunciou a oferta pela Braskem no mês passado, Tanure revelou que começou a se aproximar da Novonor, o grupo empresarial da família Odebrecht, após o fracasso de um acordo com a Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) há mais de um ano.

Romi (ROMI3) aprova pagamento de juros sobre o capital próprio

O conselho de administração da Romi (ROMI3) decidiu distribuir R$ 16,7 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) para seus acionistas, o que corresponde a R$ 0,18 por ação antes de impostos.

De acordo com o comunicado divulgado, o pagamento será realizado no dia 23 de outubro de 2025, sem qualquer ajuste monetário.

É importante ressaltar que haverá a retenção de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, exceto para acionistas que comprovem isenção. Assim, o valor líquido recebido pelos acionistas será de R$ 0,153 por ação.

Os acionistas que estiverem com suas ações registradas na companhia até o dia 16 de junho de 2025 terão direito a esse pagamento. A partir do dia 17 de junho, as ações serão negociadas sem esse direito.

General Motors vai investir US$ 4 bi em três instalações de produção nos EUA

A General Motors revelou seus planos de investir aproximadamente US$ 4 bilhões nos próximos dois anos em três fábricas localizadas nos Estados Unidos, especificamente em Michigan, Kansas e Tennessee, com o objetivo de aumentar a produção de diversos modelos de veículos populares.

A montadora anunciou que dará início à fabricação de SUVs a gasolina e picapes leves em sua planta Orion Assembly, situada em Orion Township, Michigan, a partir do início de 2027. Anteriormente, essa unidade estava prevista para a produção de caminhões elétricos.

Além disso, a fábrica Fairfax Assembly, no Kansas, deve iniciar a produção do Chevrolet Bolt, um veículo totalmente elétrico, até o final deste ano e começará a fabricar também o Chevrolet Equinox, que utiliza gasolina, a partir de meados de 2027.

Em seu comunicado oficial, a GM expressou sua expectativa de realizar “novos investimentos futuros em Fairfax para desenvolver a próxima geração de veículos elétricos acessíveis”.

Aneel aprova recálculo de indenização a transmissoras, com redução de R$5,6 bi em custos

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, nesta terça-feira (10), recalcular a indenização destinada às transmissoras de energia no Brasil, resultando em uma diminuição de R$ 5,6 bilhões nos custos. Essa medida afetará principalmente as subsidiárias da Eletrobras (ELET3) e a ISA Energia Brasil (ISAE4).

Essa decisão encerra um longo debate que remonta à Medida Provisória 579, implementada durante o governo Dilma Rousseff, que visava a renovação antecipada de diversos contratos no setor elétrico para promover a redução das tarifas de energia.

Com a nova aprovação, os valores pagos a título de indenização da Rede Básica Sistema Existente (RBSE) nos próximos três anos (2025/26, 2026/27 e 2027/28) serão ajustados, resultando na mencionada economia de R$ 5,6 bilhões.

Embora essa mudança tenha potencial para diminuir a conta de luz dos consumidores, o impacto específico ainda não foi esclarecido pela Aneel, que não se pronunciou imediatamente sobre o assunto.


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