Os analistas decidiram manter a recomendação de compra e aumentaram o preço-alvo de R$ 27,00 para R$ 28,00 para o período dos próximos 12 meses.
Com uma rotina de treinos intensa, a Smart Fit (SMFT3) tornou-se uma das principais apostas de crescimento do BTG Pactual no setor de varejo da América Latina, e os analistas acreditam que a empresa pode se destacar ainda mais na bolsa brasileira nos próximos meses.
Após a divulgação de mais um balanço sólido no início de 2025, o banco revisou suas projeções para a rede de academias.
Os analistas reafirmaram a recomendação de compra das ações e decidiram aumentar o preço-alvo de R$ 27,00 para R$ 28,00 para os próximos 12 meses.
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Embora discreto, o ajuste na meta de cotação sugere uma valorização potencial de cerca de 18% em relação ao fechamento anterior, levando em conta o bom desempenho das ações desde o começo do ano.
É importante destacar que os papéis já tiveram uma alta superior a 40% na B3 desde janeiro, com a rede de academias sendo avaliada em pouco mais de R$ 14 bilhões atualmente.
Por que comprar SmartFit (SMFT3) agora?
A perspectiva positiva do BTG Pactual em relação à Smart Fit (SMFT3) é fundamentada em três principais pilares.
São elas:
- Uma escala tida como incomparável na região;
- Economia por unidade de alto retorno, com margens melhorando via alavancagem operacional; e
- Exposição a um mercado fragmentado com espaço para consolidação.
“Acreditamos que a empresa está entrando em um ciclo positivo — impulsionado por resultados consistentes, demanda estável, forte rentabilidade por unidade e um sólido reconhecimento de marca — o que deverá garantir um crescimento sustentável e de alto retorno nos próximos anos”, afirmaram os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Pedro Lima, responsáveis pelo relatório.
Apesar da recente queda nas ações após os resultados, influenciada pela venda de participação pelo Pátria, os analistas acreditam que isso aumenta a quantidade de ações disponíveis no mercado (free float) e “resolve antigas preocupações relacionadas à liquidez”.
Embora existam riscos de curto prazo — como avaliação elevada, canibalização e aumento da concorrência —, os analistas projetam uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) do lucro por ação de 39% entre 2024 e 2027.
Segundo a análise do BTG, atualmente, as ações da Smart Fit (SMFT3) estão sendo negociadas a um múltiplo de 19 vezes o preço/lucro estimado para 2025 e 13 vezes para 2026.
“Em nossa perspectiva, a Smart Fit continua sendo uma história única de crescimento a longo prazo no setor de consumo latino-americano, e mantemos nossa recomendação de compra”, concluiu o banco.
Rede de academias pode dobrar de tamanho
A Smart Fit (SMFT3) continua confiante nas oportunidades de crescimento estrutural a longo prazo na América Latina. Um estudo de mercado realizado pela própria empresa indicou que há potencial para dobrar sua presença atual.
De acordo com a companhia, cerca de 90% das novas unidades potenciais estariam localizadas em cidades onde a rede já atua, o que permitiria uma maior alavancagem da marca e sinergias operacionais, conforme apontado pelo BTG.
Após a divulgação do balanço do primeiro trimestre, o diretor financeiro (CFO) da Smart Fit, Andre Pezeta, destacou que a expansão acelerada é respaldada por retornos sólidos, com o objetivo de crescer sem sacrificar a rentabilidade.
“Embora isso possa levantar preocupações sobre canibalização, está alinhado com a estratégia cuidadosa de densificação da Smart Fit”, avaliou o banco. “Apesar do aumento da concorrência, especialmente da Bluefit e da Panobianco, acreditamos que a Smart Fit está estruturalmente em uma posição mais favorável.”
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