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Bitcoin mira marca de US$ 100 mil e ganha fôlego com Donald Trump sinalizando mais acordos comerciais

A principal criptomoeda do mundo destacou-se como o investimento mais rentável em abril, e especialistas acreditam que há potencial para uma valorização ainda maior no futuro.

Apesar de ser feriado internacional, o bitcoin continua sua trajetória de valorização.

Nesta quinta-feira (1º), a maior criptomoeda do mundo registrou um aumento de cerca de 2,5% a 3,0% ao longo do dia, variando entre US$ 94 mil e US$ 96 mil.

Essa alta foi impulsionada pela divulgação de resultados financeiros positivos de grandes empresas de tecnologia e pela expectativa de acordos comerciais sob o governo do presidente dos EUA, Donald Trump.

Após o fechamento do mercado no dia anterior (30), a Microsoft e a Meta anunciaram lucros e receitas no primeiro trimestre que superaram as expectativas dos analistas.

Em uma análise, o Tickmill Group destacou que os resultados indicam uma forte demanda do mercado pelos serviços das empresas, mesmo diante das preocupações relacionadas às tarifas de importação de Trump, o que contribui para a valorização das criptomoedas.

Além disso, na manhã desta quinta-feira, o presidente dos EUA mencionou que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, está envolvido em negociações comerciais com aproximadamente 200 países e que o secretário de Comércio, Howard Lutnick, “está constantemente em negociações”.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que teve uma conversa “muito boa” por telefone com o republicano, e ambos concordaram em seguir colaborando nos próximos dias.

Gatilhos para o bitcoin

O alívio nas tensões comerciais e nas tarifas tem contribuído para a valorização do bitcoin, que sofreu bastante quando Trump anunciou as tarifas pela primeira vez no início de abril.

O bitcoin chegou a registrar seu menor valor do ano passado, caindo para US$ 76 mil, mas conseguiu se recuperar e terminou abril como o investimento mais rentável do mês.

Segundo a FxPro, as criptomoedas estão em um “modo de consolidação”, e a economia global precisa de um impulso positivo para que os preços das moedas digitais superem a marca de US$ 100 mil, valor atingido pela última vez em fevereiro deste ano.

“Consolidações prolongadas geralmente acumulam força para novos movimentos”, afirmam.

Além disso, a entrada de US$ 3,4 bilhões em produtos de investimento em criptoativos nos sete dias que terminaram em 28 de abril foi a maior desde dezembro de 2024 e a terceira maior da história registrada pela CoinShares.

Os analistas comentam que as preocupações sobre o impacto das tarifas nos lucros das empresas e a significativa desvalorização do dólar americano são fatores que levaram os investidores a buscar ativos digitais, considerados um porto seguro.

Por região, os Estados Unidos se destacaram com entradas líquidas de US$ 3,3 bilhões. No entanto, o otimismo foi observado em escala global: a Alemanha registrou US$ 51,5 milhões e a Suíça, US$ 41,4 milhões.

Conforme informações da Bloomberg, o Morgan Stanley está desenvolvendo um plano para incluir a negociação de criptomoedas em sua plataforma E-Trade. Essa é a maior iniciativa de um banco americano para facilitar a compra de ativos digitais pelos clientes desde que o governo Trump começou a remover barreiras regulatórias no setor.

Embora os sinais de recuperação tragam esperança para alguns investidores, é importante manter uma abordagem cautelosa, especialmente para aqueles que já estão familiarizados com a volatilidade dos mercados. Com a economia global em um momento de espera, os próximos dias serão cruciais para determinar a direção do mercado de criptomoedas.


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