Conforme o banco, a carteira do mês é destinada a investidores que procuram uma renda mensal livre de Imposto de Renda, oferecendo uma diversificação entre várias classes de ativos.
A elevação da Selic parece ter levado o BTG Pactual a ajustar sua carteira recomendada de fundos para maio. O banco diminuiu a exposição em fundos de infraestrutura e aumentou a alocação em agro.
No portfólio sugerido, houve uma queda de 2,0% na exposição ao FI-Infras BODB11 e de 1,0% no BDIF11, enquanto a participação no CDII11, também de infraestrutura, cresceu em 1,5%. Em relação ao setor agrícola, o banco aumentou a presença do RURA11 em mais 1,5%.
Conforme os analistas, essas reduções foram motivadas pela valorização dos ativos em abril, impulsionada pela alta na taxa Selic anunciada na quarta-feira (7).
Com as mudanças, a nova seleção agora possui 63% em fundos imobiliários, dos quais 53% são FIIs de recebíveis, 7% pertencem ao setor de renda urbana e aproximadamente 4% estão alocados em shopping centers.
Além disso, o portfólio continua com 30% dedicados à infraestrutura e 7% em Fiagros, totalizando 13 ativos diferentes.
Neste mês, o banco intensificou sua estratégia de concentração em ativos vinculados ao CDI, aumentando a participação de papéis pós-fixados para 51,5%, em comparação com 48,5% em abril.
Oportunidade: fundos atrelados ao CDI se beneficiam com alta na Selic
Neste mês, o banco destacou sua estratégia de foco em ativos indexados ao CDI, aumentando a proporção de papéis pós-fixados para 51,5%, em relação aos 48,5% registrados em abril.
Dessa forma, o CDII11 agora representa 6,5% do portfólio, enquanto o RURA11 atinge uma participação de 3,5%.
“Em nossa perspectiva, esse incremento é adequado e traz benefícios para a geração de renda, já que esses ativos aproveitam a elevação da Selic, proporcionam maior previsibilidade nos rendimentos e apresentam menor volatilidade nos preços no mercado secundário”, afirmam.
Desempenho e perfil da carteira
Em abril, a carteira teve um crescimento de 3,16%, em comparação aos 3,55% do IMAB-5+, que é o índice da Anbima que mede o desempenho de títulos públicos indexados à inflação (NTN-Bs).
A seleção atual apresenta um dividend yield anualizado de 15,1%, o que corresponde a 125% do CDI.
De acordo com o BTG, esse portfólio é recomendado para investidores que buscam uma renda mensal isenta de imposto de renda, com uma diversificação entre várias classes de ativos, incluindo FIIs, Fiagros e fundos de infraestrutura.

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