Além disso, foi ratificada a nova composição do conselho de administração da companhia.
A Infracommerce (IFCM3) decidiu, em assembleia realizada nesta quarta-feira (21), realizar uma significativa redução em seu capital social, que cairá de R$ 1,856 bilhão para R$ 271,9 milhões. Essa medida visa compensar os prejuízos acumulados.
Antes dessa redução, em maio, o capital social da empresa, que oferece soluções para o e-commerce, havia sido aumentado para R$ 2,127 bilhões. Com os novos ajustes, a diminuição representa quase 87%.
Além disso, foi aprovado o uso de R$ 150 milhões das reservas de capital para cobrir os prejuízos. Apesar da drástica redução, o número de ações da companhia — que totaliza 1,48 bilhão — e suas características permanecem inalterados.
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Nova formação do conselho da Infracommerce também foi definida
As mudanças não se restringem apenas à redução de capital. A assembleia também aprovou a diminuição do número mínimo e máximo de membros do conselho de administração, que agora varia entre três e cinco. Além disso, foi confirmada a nova formação do colegiado, composta por três titulares e um suplente, com dois dos conselheiros classificados como independentes, atendendo assim às exigências de governança do Novo Mercado da B3.
O executivo Ivan Luiz Murias dos Santos foi designado para presidir o conselho. Os outros conselheiros titulares são Carlos Luis Brito Claissac e Roberto Rittes de Oliveira Silva, ambos considerados independentes. João de Saint Brisson Paes de Carvalho foi escolhido como suplente.
Empresa tenta avançar na reestruturação de dívidas
As alterações são parte da estratégia da Infracommerce para enfrentar sua situação financeira, especialmente no que diz respeito às dívidas com credores.
Em outubro do ano passado, a empresa anunciou a celebração de um acordo para reestruturar suas dívidas. Esse acordo vinculativo abrangia aproximadamente R$ 641 milhões, o que representa 85% do total das obrigações financeiras da companhia.
Dentre os principais credores que firmaram o acordo com a empresa, destacam-se: Itaú Unibanco, Santander Brasil, Banco do Brasil e Banco ABC Brasil.
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