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O dólar sobe quase 2% em relação ao real e se aproxima novamente da marca de R$ 6,00, impulsionado pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

O dólar se recupera das perdas do dia anterior e apresenta uma alta significativa nesta quinta-feira (10), impulsionado pela intensificação da guerra tarifária entre China e Estados Unidos, que continua sendo um foco central para o mercado.

Por volta das 13h (horário de Brasília), o dólar à vista (USDBRL) estava cotado a R$ 5,9452, registrando um avanço de 1,67%. Durante o dia, a moeda chegou a atingir R$ 5,9542, com uma alta de 1,83%.

Esse movimento contrasta com a tendência observada no exterior. No mesmo horário, o DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas internacionais, como o euro e a libra, apresentava uma queda de 1,92%, atingindo 100,983 pontos.

O que impulsiona o dólar  ante o real?

A moeda americana se fortalece em relação às moedas emergentes devido ao aumento das tensões na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Na terça-feira (9), o presidente Donald Trump elevou as tarifas sobre produtos chineses para 125%, em resposta à taxa de 84% imposta pela China aos bens fabricados nos EUA.

Nesta quinta-feira (10), a China anunciou restrições a filmes de Hollywood. Em resposta, os EUA aumentaram, pelo terceiro dia consecutivo, as tarifas sobre a segunda maior economia do mundo, chegando a 145% — uma correção em relação aos números divulgados no dia anterior (9).

Com o agravamento das tensões entre as duas maiores economias globais, as moedas dos países que dependem mais da China estão sofrendo quedas acentuadas, incluindo o real. Isso ocorre porque muitos países emergentes têm laços comerciais significativos com a China e estão sentindo os efeitos do impasse comercial sobre os preços das commodities, especialmente com o petróleo, que viu o preço do Brent cair mais de 3%.

Além disso, os investidores estão monitorando novos dados sobre a inflação nos EUA, embora isso esteja em segundo plano. O índice de preços ao consumidor (CPI) registrou uma queda de 0,1% em março, conforme relatado pelo Departamento do Trabalho norte-americano. A inflação nos Estados Unidos acumula uma alta de 2,4% nos últimos 12 meses.


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