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O evento que pode virar o jogo para Marcopolo (POMO4) e fazer a ação saltar mais de 60%, segundo o BTG

Apesar do desempenho insatisfatório das ações da Marcopolo (POMO4) em 2025, que registraram uma queda de 3% enquanto o Ibovespa subiu 13% no mesmo período, o BTG Pactual mantém uma perspectiva positiva em relação ao papel. Os analistas do banco reafirmaram a recomendação de compra e projetam um potencial de valorização de 62%.

De acordo com o BTG, a recente desilusão dos investidores com os papéis está relacionada à falta de clareza sobre grandes pedidos nos próximos trimestres, o que tem gerado incertezas no mercado.

Entretanto, o banco destaca que a possível realização de um novo leilão do programa Caminho da Escola pode ser um catalisador importante para liberar valor nas ações da empresa.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promoveu uma audiência pública em maio para reunir informações técnicas que auxiliarão no planejamento da próxima edição do programa. Os analistas do BTG Pactual acreditam que o leilão deve ocorrer entre o final de 2025 e o início de 2026, o que já está contribuindo para a diminuição da percepção de risco entre os investidores e pode gradualmente liberar valor para as ações da POMO4.

O programa Caminho da Escola desempenha um papel crucial na indústria de ônibus no Brasil, atuando como um importante estabilizador de volume. O BTG ressalta que, na última década, os leilões representaram aproximadamente 15% da produção nacional do setor. A última licitação foi realizada em outubro de 2023, com a contratação de 16,3 mil unidades, o maior volume registrado pelo programa desde sua criação em 2008.

Com a expectativa de que os leilões sejam menos frequentes, mas com volumes maiores, os analistas estimam que o próximo edital pode abranger cerca de 10 mil veículos, oferecendo um alívio significativo para as montadoras.

“Além de aumentar os volumes, os novos mecanismos de repasse de custos também contribuem para a manutenção das margens da Marcopolo”, afirmaram os analistas em seu relatório.

Além da expectativa em relação a um novo leilão, o BTG Pactual também prevê uma recuperação gradual nos resultados operacionais a partir do segundo trimestre, o que pode oferecer suporte às ações no curto prazo. Os analistas destacam que, apesar da significativa dependência de contratos públicos, a empresa tem demonstrado uma boa gestão de custos e uma notável capacidade de adaptação em um ambiente de mercado desafiador.

Diante disso, o banco mantém sua recomendação de compra, com um preço-alvo estabelecido em R$ 12,00, indicando um potencial de valorização de 62% em comparação ao fechamento mais recente (R$ 11). Hoje (12), as ações da empresa estavam em alta e, por volta das 14h30, apresentavam um avanço de 3,65%, cotadas a R$ 7,67.


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