Hoje, os mercados iniciaram o dia com um clima otimista, apresentando gráficos em alta em diversas regiões: Europa, Estados Unidos, Ásia e Brasil. As ações da Apple se destacam nesse cenário.
No Brasil, o Ibovespa registrava uma alta de 1,18% por volta das 11h desta segunda-feira (14), alcançando 129.234 pontos. O dólar também teve uma queda de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,83.
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O S&P 500 apresenta uma valorização de 1,08% neste horário, enquanto o índice VIX, que mede a aversão ao risco global, registra uma queda superior a 10% nesta manhã.
Na Europa, as bolsas também estão em alta. O DAX, que reúne as principais empresas da Alemanha, sobe 2,73%. O FTSE do Reino Unido apresenta ganhos de 1,87%, e o CAC da França se valoriza em 2,30%.
Um dos destaques europeus é a fabricante Novo Nordisk, cujas ações sobem 4% após a Pfizer anunciar a suspensão de um estudo sobre uma pílula para emagrecimento devido a uma lesão hepática em um dos participantes.
A Ásia encerrou o pregão em alta, com o Nikkei do Japão registrando um aumento de 1,18%. Em Xangai, o índice subiu 0,76%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong terminou o dia com ganhos de 2,40%.
O petróleo Brent, que é a referência internacional, apresenta uma valorização de 0,29%, enquanto o WTI, utilizado nos Estados Unidos, sobe 0,31%. Em contraste, o ouro teve uma queda de quase 1% nesta manhã.
Esse movimento ocorre à medida que os investidores assimilam a notícia de que os EUA irão isentar tarifas sobre produtos como celulares, computadores e chips.
Boa notícia para Apple
Nos Estados Unidos, as ações da Apple são as que mais celebram a nova notícia, com um aumento de 4,16% nesta manhã.
A empresa era uma das principais afetadas pelas tarifas americanas impostas à China, que atualmente chegam a 145%. Esse impacto se deve ao fato de que 50% da produção da Apple está localizada no país asiático.
Analistas do mercado haviam alertado que a continuidade da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo poderia resultar em um aumento significativo nos custos do iPhone.
Algumas projeções indicaram que, após o anúncio das tarifas na semana passada, o preço do iPhone nos EUA poderia atingir US$ 3.500, em comparação ao valor médio atual de US$ 1.199. Estima-se que a Apple precisaria investir cerca de US$ 30 bilhões em três anos para transferir 10% de sua cadeia de suprimentos para os Estados Unidos.
Com a isenção das tarifas, tanto os investidores da Apple quanto os usuários de iPhone podem respirar aliviados, pelo menos por enquanto.
Confira o desempenho das ações das “sete magníficas” — Alphabet (controladora do Google), Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla — na última semana:

Como estão as outras maiores companhias do mundo nesta segunda-feira (14):
Empresa | Chg. % |
Apple | 4,38% |
Tesla | 2,45% |
Alphabet | 2,07% |
Nvidia | 1,32% |
Microsoft | 0,66% |
Meta Platforms | 0,57% |
Amazon.com | -0,74% |

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