A autorização do conselho da Petrobras (PETR4) para um acordo com a subsidiária da Unigel, o resultado do primeiro trimestre de 2025 da Usiminas (USIM5) e a oferta de ações da Azul (AZUL4) são alguns dos principais destaques do dia, nesta quinta-feira (24).
Destaques corporativos de hoje:
Petrobras (PETR4): O conselho de administração da Petrobras aprovou um acordo com a Proquigel, subsidiária da Unigel, para a retomada das operações em fábricas de fertilizantes localizadas na Bahia e em Sergipe.
De acordo com a petroleira, o objetivo do acordo é resolver controvérsias contratuais e litígios existentes entre as partes, além de restabelecer a posse das fábricas no Nordeste e permitir que a Petrobras retome as operações.
A volta das atividades ocorrerá após um processo licitatório para a contratação de serviços relacionados à operação e manutenção dessas plantas, conforme informou a Petrobras em um comunicado ao mercado.
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Usiminas (USIM5): Lucro salta 845% no 1T25, a R$ 337 milhões
A Usiminas (USIM5) divulgou um lucro líquido de R$ 337 milhões no primeiro trimestre de 2025, representando um aumento impressionante de 845% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado superou as expectativas do mercado, que previa um lucro em torno de R$ 200 milhões, conforme o consenso da Bloomberg.
O Ebitda ajustado da empresa, que reflete o desempenho operacional, alcançou R$ 733 milhões, o que significa um crescimento de 76% em comparação aos R$ 416 milhões registrados no primeiro trimestre de 2024.
No intervalo de janeiro a março, a margem Ebitda ajustada atingiu 11%, apresentando um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Azul (AZUL4) levanta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações
Dando continuidade ao seu processo de reestruturação, a Azul (AZUL4) arrecadou R$ 1,66 bilhão em sua oferta pública primária de ações preferenciais (follow-on), emitindo 464.089.849 novas ações.
A operação foi finalizada na noite de quarta-feira (23), com o valor por ação definido em R$ 3,58. Com isso, o capital social da companhia aérea passará a ser de R$ 7,13 bilhões, dividido entre 2.128.965.121 ações ordinárias e 896.039.753 ações preferenciais.
Em um comunicado ao mercado, a Azul ressaltou que os objetivos do follow-on vão além da captação de novos recursos financeiros, visando também melhorar a estrutura de capital futura e aumentar a liquidez. Além disso, a operação permitirá a equitização obrigatória de títulos de dívida com vencimentos em 2029 e 2030, que possuem garantias fidejussórias da empresa.
Auren Energia (AURE3) diminui dívida bruta com liquidação e amortização de debêntures
A Auren Energia (AURE3) efetuou uma amortização parcial e facultativa de sua quarta emissão de debêntures, totalizando R$ 3,2 bilhões, o que representa 59% do montante total de R$ 5,4 bilhões.
Essa emissão tem vencimento previsto para outubro de 2028 e apresenta um custo que aumenta anualmente, conforme informado pela empresa. Além disso, sua estrutura permite a realização de amortizações sem custos extras.
Irane (RANI3) aprova pagamento de dividendos
A Irani (RANI3) anunciou que, no dia 21 de maio, pagará R$ 0,323 por ação ordinária aos acionistas que possuírem ações da empresa até o dia 23 de abril de 2025.
Conforme aprovado, as ações da companhia começaram a ser negociadas ex-proventos a partir de 24 de abril de 2025.
Os dividendos são baseados nas demonstrações financeiras da empresa referentes a 31 de dezembro de 2024.
Hypera (HYPE3) tem prejuízo de R$ 138,8 milhões no 1T25
A Hypera (HYPE3) divulgou que teve um prejuízo líquido de R$ 138,8 milhões nas operações continuadas no primeiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 391,5 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Os analistas projetavam um prejuízo de R$ 167,3 milhões para a empresa nesse intervalo, conforme a média das estimativas coletadas pela LSEG.
O Ebitda das operações continuadas da Hypera no trimestre ficou negativo em R$ 148,5 milhões, superando a expectativa dos analistas, que previam um Ebitda negativo de R$ 36,6 milhões, segundo informações da LSEG.

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